
Território livre, redes sociais podem projetar ou enterrar candidaturas
Com uso liberado fora do período eleitoral, Facebook, Twitter, Instagram e outras redes movimentam bandeiras e público cativo de candidatos
Diferente do rádio e da TV, a internet é uma zona livre para políticos em busca de projeção entre milhões de brasileiros, de uma forma barata e rápida, e com a vantagem de receber retorno imediato das impressões do público. Em ano eleitoral, centenas de políticos se dedicam a marcar território e criar páginas em redes sociais, ávidos por fãs, seguidores, curtidas e compartilhamentos. “A lógica do político é servir o eleitorado dele e até então não existia um canal direto, com a possibilidade de escala tão grande de diálogo com esse eleitor, a não ser um comício”, explica Pedro Waengertner, coordenador do núcleo de estudos e negócios em marketing digital da ESPM.Eleições 2014:
Eleição deste ano já motivou 280 ações contra políticos
A
empolgação do momento, entretanto, pode reservar armadilhas para os
desavisados e iniciantes no mundo virtual e transformar o que serviria
em um trampolim para a popularidade de um candidato em motivo de piada e
de antipatia. Erros comuns como posts longos demais, fotos
inconvenientes, assuntos inapropriados, excesso de formalidade ou o
oposto, conhecido como “oversharing” na rede (superexposição da vida
íntima) podem destruir trabalhos de equipes inteiras de consultoria de
imagem.
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